domingo, agosto 26, 2007
Entre dois golos do alegre tinto liquido sorrio...
Volto aqui cabisbaixo. Volto com o sentimento de culpa de quem tem saudades das cocegas das letras ao soltarem-se debaixo dos dedos...das palavras a surgirem da pedra cinzenta, das borboletas ideias a desenharem o que sonho e não digo...escrevo.
Tempos sem tempo que atravessei, anos luz de decisões, compromissos e mergulhos na luz, onde o destino se quedou na minha frente como se algo de transcendente estivesse latente. Estive surdo. Surdo de mim como porta cá para dentro. Que se soltem agora as mágoas, os sentimentais trejeitos de quem viveu tanto, as explosões de euforica comunhão com tudo o que me completa e faz feliz, tudo desde que seja forte e grande, pois assim se cria o vento em que bolinam as minhas fúrias produtivas.
Agora tenho sim direito às frases feitas, às ideias pré concebidas, desde a prosa fantasiada à poesia incoerente...
Volto aqui cabisbaixo. Volto com o sentimento de culpa de quem tem saudades das cocegas das letras ao soltarem-se debaixo dos dedos...das palavras a surgirem da pedra cinzenta, das borboletas ideias a desenharem o que sonho e não digo...escrevo.
Tempos sem tempo que atravessei, anos luz de decisões, compromissos e mergulhos na luz, onde o destino se quedou na minha frente como se algo de transcendente estivesse latente. Estive surdo. Surdo de mim como porta cá para dentro. Que se soltem agora as mágoas, os sentimentais trejeitos de quem viveu tanto, as explosões de euforica comunhão com tudo o que me completa e faz feliz, tudo desde que seja forte e grande, pois assim se cria o vento em que bolinam as minhas fúrias produtivas.
Agora tenho sim direito às frases feitas, às ideias pré concebidas, desde a prosa fantasiada à poesia incoerente...
Que se soltem as palavras de novo
Sem promessas
Sem tempos infindos ou muros cheios de vozes
Mais uma vez em teu nome
Sempre em teu nome.
Porque os grandes amores são vistos de um miradouro banal de olhar perdido no passado,
metadinha serás.
posted by P.A., 1:23 da manhã
2 Comments:
commented by colher de chá, 1:43 da tarde
volta sempre.. Aqui, ali.. Sempre com o verde dos teus olhos de sonhador veterano.. Volta! Sempre..
commented by 12:50 da manhã
,
escuto. leio.
enfim, sorrio.
a saudade, o doce regresso. O Tejo e o Amor nas tuas mãos. Lisboa em pano de fundo e o mar - sempre o mar - como música de fundo.
volta querido Amigo. deste lado esperamos-te há muito.