domingo, agosto 26, 2007
mil vozes
Passo por cima de ti, que és Tejo, rio de Tágides e aventuras em forma de navios casca feitos de esperança de descobrir novos mundos. Porém não são Tágides que cantam.
Ligo o deserto à cidade das colinas, sete dizem eles, ligo rotinas e desconfortos, ligo fugas e rebeldes gritos de ipiranga nesta sociedade sem tempo. O sul explana-se nas minhas cores, vermelho sangue...já seco pelo sol. Não acreditando em deuses menores deixo-vos a todos caminharem pelas àguas sem profecias ou mandamentos ou povos para liderar, deixo-vos existir apenas. E canto. Não são as tágides que cantam, sou eu. Sou as vozes de todos os que ousam brincar aos Jesuses.
Ligo o deserto à cidade das colinas, sete dizem eles, ligo rotinas e desconfortos, ligo fugas e rebeldes gritos de ipiranga nesta sociedade sem tempo. O sul explana-se nas minhas cores, vermelho sangue...já seco pelo sol. Não acreditando em deuses menores deixo-vos a todos caminharem pelas àguas sem profecias ou mandamentos ou povos para liderar, deixo-vos existir apenas. E canto. Não são as tágides que cantam, sou eu. Sou as vozes de todos os que ousam brincar aos Jesuses.
Deixo um sopro de partilha...um dia cruzem o rio de cacilheiro entre cacilhas e belém.
Vão ouvi-la. Vão ouvir-nos. O silêncio nunca será desculpa quando passarem debaixo da velha senhora com nome de revolução.
posted by P.A., 1:17 da manhã
1 Comments:
ai ... que saudades... que falta me faziam as tuas doces palavras. obrigada.
commented by colher de chá, 1:40 da tarde