segunda-feira, março 31, 2008
...de mansinho.
Pedaço de coisa nenhuma, cristal partido outrora centro de mesa (gloria de napron com renda desfiada), fósforo queimado já inútil, beco com nome de general, pessoa sem nome como puzzle sem a derradeira peça, olhar inexpressivo de cachorro no momento do abandono...inverosímil.
Podes tu acreditar em tudo o que sentes?
Sentiste o silêncio?
Nunca tão forte, tão digno de existir como arma de arremesso a um mundo de gritantes banalidades...e não digo isto achando ter uma cor diferente, nada disso.
Banal silêncio em estagnado lago de torpes trutas. Incansáveis no regresso à origem.
No momento em que o absurdo preencheu os espaços da voz, e sobretudo o silêncio falou mais alto...faço de truta.
Regresso à origem.
Pedaço de coisa nenhuma, cristal partido outrora centro de mesa (gloria de napron com renda desfiada), fósforo queimado já inútil, beco com nome de general, pessoa sem nome como puzzle sem a derradeira peça, olhar inexpressivo de cachorro no momento do abandono...inverosímil.
Podes tu acreditar em tudo o que sentes?
Sentiste o silêncio?
Nunca tão forte, tão digno de existir como arma de arremesso a um mundo de gritantes banalidades...e não digo isto achando ter uma cor diferente, nada disso.
Banal silêncio em estagnado lago de torpes trutas. Incansáveis no regresso à origem.
No momento em que o absurdo preencheu os espaços da voz, e sobretudo o silêncio falou mais alto...faço de truta.
Regresso à origem.
posted by P.A., 1:28 da manhã