quinta-feira, abril 16, 2009

Marta.
Vais ser Martinha ainda que não o tenhas ouvido. Estás no conforto de todos os começos, a tua viagem ainda nem sequer tem horizonte, mas quem te viu disse-nos que tinhas os bracinhos abertos...como se nos quisesses receber.
Verás como ser a primeira tem todo a importância, não há amor como o primeiro, dizem...
Querida Marta.
Quero dizer-te que já abordo cada curva com atenção redobrada, que a mota já não flui pelo trânsito como um jogo de computador onde sou heroi. Quero ser o teu. De capa de cor garrida, de nome pomposo e sempre indestrutivel, ou como tu quiseres.
A vida dá-nos dimensão sob os mais estranhos eventos, e tu apareces agora, para me mostrar que já não posso ter esfera. Desenhaste em mim (fantastico feito para quem ainda nem sequer nasceu) uma linha nova, que me interrompe como ser fechado. Já não sou ultimo, pois nunca te poderei deixar só.
Vais ver-me como um dos grandes, daqueles que afirma verdades que seguirás, daqueles em que as certezas parecem estudadas empíricamente, a irritante forma de luz a que chamam de experiência. Se eu te dissesse o quanto tenho medo...
Sinto os cabelos brancos a nascerem por ter mais uma mulher na minha vida, mas és a primeira, menina, a primeira que vou amar incondicionalmente. Vais sorrir com sorriso de criança feliz, e eu vou crescer tanto...
O mundo está à tua espera Marta.


"Vamos?...sem medos, vá...o tio ajuda-te."
posted by P.A., 10:24 da tarde

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