domingo, fevereiro 19, 2006

Voemos

Noite de sons, imagens perdidas num subconsciente temeroso com o passado. Os amigos reuniram-se para acarinhar um dos seus e o orgulho tomou a face de um percursionista feliz. Freneticamente concentrado, mas feliz.
Mais tarde, no meio de um campo repleto de silvas e lama, o clã dos ritmos cadenciados e das luzes psicadélicas reunia-se mais uma vez. Os efeitos da musica como guia espiritual para outras paisagens mentais surtia os seus efeitos, mas o riso continuava a parecer-me fútil, os gestos descoordenados com a letargia de quem está morto por dentro. E, no entanto, olhar em volta e ver um corpo só a mover-se em êxtase valia a pena. Felicidade instantânea.
posted by P.A., 5:19 da tarde

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