segunda-feira, fevereiro 27, 2006

O regresso do livro (começa a saga)

O desespero que cobre os pensamentos em época de tormentos existenciais torna-se demasiado confuso. Mil e uma direcções, mil e um ideiais, nenhum rumo, nenhum presente futurista.
Álvaro de Campos é, em si, a caótica forma de definir o indefinível, o lado obscuro da inquietação, a morte abrupta do azul esperaçoso. Louco em busca de uma verdade, do sentido, a vida não o satisfaz. A sua "mórbida" ajuda jamais será esquecida...não sendo nada, foi mais do que muitos ditos iluminados.
Beija a imortalidade odiada..."escravo cardíaco das estrelas"!!

"Não sou nada
Nunca serei nada
Não posso querer ser nada.
À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. (...)" in Tabacaria
posted by P.A., 2:35 da manhã

3 Comments:

E se fosse assim:

Eu sou os meus sonhos
Serei os meus sonhos
Eu posso ser o que sonho.
À parte disso, tenho em mim todos os medos do mundo...
commented by Blogger Slope, 12:12 da manhã  
Gosto. Gosto muito. Menos pessimista, menos pragmática, mas também incisiva o suficiente para modelar a vida num prisma menos negro. Podes cair nas malhas do lirismo, mas não faz mal. Não é defeito que eu possa julgar...

Obrigado pelo sotaque dos teus comentários
commented by Blogger P.A., 8:38 da tarde  
Nada a agradecer.
As palavras raramente trazem grandes novidades. Não tenho a pretensão de revelar nada que já não se saiba. Mas nunca é demais lembrar ;)
commented by Blogger Slope, 9:41 da tarde  

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