quinta-feira, março 02, 2006
da familia dos Diomedeidae
Gosto de Albatrozes.
Voam durante meses a fio aproveitando as correntes de ar marítimas, mantêm a mesma parceira para toda a vida e no entanto são viventes solitários. Têm a forma adaptada para um aeorodinamismo optimizado (os proprios olhos são rasgados, e as asas longas e pouco largas permitem-lhes planar sem o minimo esforço) e só pousam em terra quando é absolutamente necessário. Na verdade, são extremamente desajeitados fora do seu meio, o que torna as suas aterragens qualquer coisa como uma queda saida de um filme de Chaplin.
Invejo-lhes a liberdade, o azul do mar e dos céus como casa, o silêncio profundo da sua solidão, a capacidade de confiar que haverá sempre uma altura em que ela estará lá à sua espera...mais uma vez. E são grandes. Enormes.
Voam durante meses a fio aproveitando as correntes de ar marítimas, mantêm a mesma parceira para toda a vida e no entanto são viventes solitários. Têm a forma adaptada para um aeorodinamismo optimizado (os proprios olhos são rasgados, e as asas longas e pouco largas permitem-lhes planar sem o minimo esforço) e só pousam em terra quando é absolutamente necessário. Na verdade, são extremamente desajeitados fora do seu meio, o que torna as suas aterragens qualquer coisa como uma queda saida de um filme de Chaplin.
Invejo-lhes a liberdade, o azul do mar e dos céus como casa, o silêncio profundo da sua solidão, a capacidade de confiar que haverá sempre uma altura em que ela estará lá à sua espera...mais uma vez. E são grandes. Enormes.
posted by P.A., 9:59 da tarde
3 Comments:
Eu gosto de cegonhas no silêncio dos prados alentejanos...
commented by Anónimo, 3:14 da tarde
Saudade...
Este texto fez-me sonhar com voos rasos sob céus rosados...