segunda-feira, junho 19, 2006
Malfadado Fado
Mais uma vez não.
Ter de suportar a ausência repentina daquilo que és, da presença com que enches o espaço nas nossas vidas. Animal como és, como nós sofres. Nesse limbo que agora percorres desejo que possas voltar.
Mais uma vez não.
És pequena, estava a começar a perceber como gostavas que te tratasse, não tinhas, nem querias ter juizo ainda. Se ao menos nesta malfadada rua onde passam os malfadados carros, os gatos não tivessem o malfadado destino de se atravessarem fugidios e atordoados pelo ruido. Não seria um malfadado fado.
Não és Piaff, és Lara. E ontem não chovia como naquele noite fria.
Ter de suportar a ausência repentina daquilo que és, da presença com que enches o espaço nas nossas vidas. Animal como és, como nós sofres. Nesse limbo que agora percorres desejo que possas voltar.
Mais uma vez não.
És pequena, estava a começar a perceber como gostavas que te tratasse, não tinhas, nem querias ter juizo ainda. Se ao menos nesta malfadada rua onde passam os malfadados carros, os gatos não tivessem o malfadado destino de se atravessarem fugidios e atordoados pelo ruido. Não seria um malfadado fado.
Não és Piaff, és Lara. E ontem não chovia como naquele noite fria.
posted by P.A., 2:24 da manhã
1 Comments:
commented by colher de chá, 2:29 da tarde
se ao menos ao menos os pequenos saltassem para o nosso colo na eminência do perigo.
se ao menos tanto... e se ao menos coisa nenhuma...
"vai ficar tudo bem, isso eu sei"